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American Gods: People believe and that makes it real

Foto do escritor: Ana Luiza de LimaAna Luiza de Lima

Atualizado: 26 de abr. de 2020

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No que você acredita? Algumas perguntas como esta parecem ser sempre fáceis de responder, mas você realmente vive de acordo com suas supostas crenças? Eu acho que a maioria das pessoas não.


Se você se importa apenas através do discurso, talvez você não se importe realmente, eu aprendi isso da maneira mais difícil, assim como Shadow, assim como Laura e Salim.


Se você reconheceu esses nomes, sabe que estou escrevendo sobre American Gods, ou Deuses Americanos, a história que foi originalmente escrita por Neil Gaiman e no ano passado foi adaptada para as telas pela Starz.


O livro é uma obra de arte, um delicioso mashup de folclore com tecnologia. Se você está se perguntando como isso funciona, eu não posso realmente descrever como parece, mas imagine se as memórias competissem com o que realmente está acontecendo, o conceito é abstrato, mas muitas pessoas lidam mais com o passado e com o futuro do que com o agora. Nossas cabeças podem nos enganar muito.


Além das divagações psicológicas, Deuses Americanos fala sobre uma iminente guerra, totalmente conceitual, entre as crenças das pessoas. Ele desenvolve através dessa história uma metáfora de como a humanidade tem abandonado conceitos antigos e assumido esses novos “deuses”.


Quando Shadow Moon é liberado da prisão, ele entra em um mundo que não entende e conhece o misterioso Sr. Wednesday. Deixado à deriva pela recente morte de sua esposa, Shadow é contratado como assistente/guarda-costas de Wednesday. Ele se acha então em um mundo oculto onde a magia é real, onde os Deuses Antigos temem a irrelevância e o poder crescente dos Novos Deuses, como Tecnologia e Mídia. Em um grande plano para combater a ameaça, o Sr. Wednesday tenta unir os Deuses Antigos para defender sua existência e reconstruir a influência que eles perderam.


A representação dessa guerra feita por Gaiman é impecável, novos deuses e velhos deuses se perguntando em nosso mundo lutando para sobreviver durante a década e até mesmo se adaptar para permanecer presente na mente das pessoas é um retrato fiel da nossa realidade.Como não tenho intenção de contar uma história aqui, vou me abster de dizer que, como temos Deuses, é justo presumir que não há respeito algum por leis da física ou natureza, no sentido de que a morte não é um fato irreversível, é ​​possível fazer neve através da fé e a virtualidade é mais real que o mundo físico.

Credit: Photo by Todd Williamson/REX/Shutterstock (9915130p), New York Comic Con, USA – 04 Oct 2018

A primeira temporada do programa segue um roteiro perfeitamente adaptado do livro: com 8 episódios, somos apresentados vagarosamente situação do personagem principal, Shadow Moon, interpretado por Richard Whittle e, subsequentemente, o que está acontecendo no mundo.Como o próprio ator disse, se você entendeu Deuses Americanos assim de primeira, você é louco. O começo é feito para ser confuso e a primeira temporada é uma mera apresentação do que está por vir, são oito episódios que são uma introdução ao tema e às vezes é preciso mais de uma história para saber qual personagem é qual deus, isso é diretamente revelado, o que torna tanto o livro quanto o seriado mais desafiadores e interessantes.


Os episódios englobam algo em torno dos primeiros onze capítulos do livro e, para aqueles que leram, é incrível finalmente poder ver os personagens, já que alguns deles não estão totalmente descritos no livro. Para mim, foi uma surpresa tão agradável ver como isso fez justiça à história original que eu mal posso esperar pelo resto dela.O elenco e os produtores fizeram certo, essa é a única palavra que eu posso usar para isso. E para uma pequena ideia do que se passa trago nomes: Ian McShane como Mr. Wednesday, Emily Browning como Laura Moon, esposa de Shadow Moon, Crispin Glover como Mr. World, o novo deus da globalização e líder dos Novos Deuses, Bruce Langley como o Garoto Técnico – o novo deus da tecnologia, minha escolha favorita Yetide Badaki como Bilquis, a deusa do amor – identificado com a Rainha de Sabá e Pablo Schreiber como Mad Sweeney, o leprechaun.

Eu gosto de pensar que a história oferece muito mais do que uma história legal com uma representação incrível, os personagens falam muito mais alto sobre os valores e como a humanidade foi corrompida, a jogabilidade que estamos envolvidos é maior do que a nossa existência e representa mais do que realmente podemos ver, já que nós não vemos como isto se desenvolve além de nossas próprias vidas.


Você já leu ou assistiu Deuses Americanos? O que você achou? Deixe nos comentários abaixo.

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What do you believe in? Some questions like this one seem to be always easy to answer but do you actually live by what you praise you do? I guess most people don’t.


If you care only through words maybe you don’t care at all, I’ve learned that the hard way, and so did Shadow, so did Laura, and Salim.


If you have already recognized those names you know I’m writing about American Gods, the series that was originally written by Neil Gaiman and last year was brought to the screens by Starz.


The book is by any means a work of art, a delightful mashup of folklore with technology. If you are wondering how would that works I can’t really describe you how it looks like but imagine if memories would compete with what’s actually happening, the concept is abstract but many people struggle more with the past and the future than with now, our heads can cheat us that much.


Aside from psychological wonderings, American Gods is about that imminent war, a conceptual war, between peoples’ beliefs, how humanity has been abandoning old concepts and assuming this new ‘gods’.


When Shadow Moon is released from prison, he enters a world he doesn’t understand and meets the mysterious Mr. Wednesday. Left adrift by the recent death of his wife, Shadow is hired as Mr. Wednesday’s assistant/bodyguard. He finds himself in a hidden world where magic is real, where the Old Gods fear irrelevance and the growing power of the New Gods, including Technology and Media. In a grand plan to combat the threat, Mr. Wednesday attempts to unite the Old Gods to defend their existence and rebuild the influence that they’ve lost.


The depiction of this war made by Gaiman is flawless, new gods and old gods wondering in our world battling to survive through the decade and even adapting to remain present in people’s minds is a fair portrayal of our reality.


Since I have no intention of telling a story here, I’ll refrain from saying that since we have Gods it’s fair to assume that there is no respect at all for physics or nature in the sense that death is not an irreversible fact, making it snow is possible through faith and virtuality is more real than the physical world.


The first season of the show follows a script that was perfectly adapted from the book. It has 8 episodes that dig slowly in the understanding of what is happening to the main character, Shadow Moon, played by Richard Whittle, and consequently the world.


As the actor himself said, if you understood American Gods at first, you’re a mad man. The beginning is made to be confusing and the first season is a mere presentation of what is about to come, it’s eight episodes are an introduction to the theme and sometimes it takes more than one story to get which character is which god, is not that given, which makes it challenging and more interesting.


The episodes depicts something around the first eleven chapters of the book and for those who read it it’s amazing to actually see the characters, since some of them aren’t fully described on the book.


For me it was such a pleasant surprise to see how it did justice for the original story that I can’t wait for the rest of it.


The cast and the producers did played it right, that’s the only word I can use for it. And for a small idea of what goes on I’ll bring you names: Ian McShane as Mr. Wednesday, Emily Browning as Laura Moon, Shadow Moon’s wife, Crispin Glover as Mr. World – or Loki, if you must know, the new god of globalization and the leader of the New Gods, Bruce Langley as the Technical Boy – the new god of technology, my personal favorite Yetide Badaki as Bilquis, the goddess of love, identified with the Queen of Sheba and Pablo Schreiber as Mad Sweeney, the leprechaun.


I like to think that it offers so much more than a cool story with an amazing impersonation, the characters speak so much louder about values and how humanity got corrupted, the gameplay we are involved is bigger than our existence and represents more than we can actually see, since we don’t see it beyond our own lives.


Have you read or watched American Gods? What did you think about it? Leave it in the comments below.


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